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WhatsApp está entre apps menos seguros do mundo

O resultado do estudo da Electronic Frontier Foundation (EFF), “Who Has Your Back” (“quem te dá cobertura”, em uma tradução literal) colocou o WhatsApp como o serviço mais inseguro da atualidade. No relatório, a fundação avalia diversas empresas do ramo da tecnologia com respeito a transparência e proteção dos dados dos usuários, e o mensageiro mostrou que não é nenhum exemplo de segurança.

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whatsapp-bloqueia-celular-roubo (Foto: Desativando a conta do WhatsApp remotamente em caso de roubo ou perda (Foto: Lucas Mendes/TechTudo))WhatsApp foi considerado o serviço de tecnologia menos seguro (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)

As empresas são avaliadas em cinco critérios: transparência das políticas de retenção de dados; informação para os usuários quando autoridades requerem seus dados; práticas de segurança adequadas; divulgação de pedidos de remoção de conteúdo; e, por fim, oposição pública à backdoors utilizados por agências governamentais. Quando a empresa cumpre algum dos itens, ela ganha uma estrela dourada. O WhatsApp conseguiu se enquadrar apenas em uma delas.

WhatsApp foi o serviço com a pior nota do relatório (Foto: Reprodução/EEF)

As empresas que receberam a pior avaliação foram WhatsApp e a operadora americana AT&T. No outro lado, dentre as mais seguras e que se enquadraram em todos os aspectos avaliados, encontram-seAdobe, Apple, Dropbox, WordPress e Yahoo. Segundo a EEF, os critérios de avaliação estão bem mais rígidos agora.

Vale ressaltar, ainda, que esta é a primeira vez que o WhatsApp é avaliado na pesquisa. A empresa explica que o mensageiro teve um ano completo para se adequar às diretrizes de segurança. Mas mesmo assim não fez nada para se adequar.

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Para se tornar mais seguro, o mensageiro deveria pedir publicamente por mandatos antes de revelar informações de usuários, criar uma política mais forte para avisar as pessoas sobre pedidos governamentais de dados, divulgar suas práticas de retenção de detalhes pessoais e publicar um guia de aplicação de leis e um relatório de transparência, explica a EEF.

Via EEF

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